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14 de janeiro de 2015

Proverbios 24.13

"Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar." Provérbios 24:13

SOBREVIVENTES

Li recentemente um livro especial intitulado "Contaminação Espiritual" de Alcione Almerich - e consegui entender por que muitas igrejas funcionam como assassinas ao invés de serem agentes de vida. 

Exagero?! 

Como o sub título da referida obra diz:

 "No passado, muitos morreram pelo cristianismo. Hoje, muitos estão morrendo de cristianismo".

 Loucura? E põe loucura nisso! 

Muitas igrejas, cultos, pastores, rituais e programações hoje em dia são "coisa de louco". 

A essência se foi. Ficaram as formas. E formas mal feitas.E o povo gosta. São igualmente culpados pois patrocinam a loucura, o morticínio, a falsificação do sagrado. 

O povo tem os líderes que merece. Mas entre as notas deste "samba do crioulo doido" existem alguns que conseguiram colocar a cabeça para fora, respirar, olhar para a cruz, contemplar Jesus, seu evangelho, puro e simples, e dizer: Cristo sim, cristianismo, não. 

Ôpa! Essa frase é de Ghandi... Pois é, nos seus dias, a coisa já estava feia... Mas graças ao Bom Deus, em meio a tanta loucura, temos alguns sobreviventes... será que me incluo? Deus me ouça. Que jamais venha a duvidar de que há joelhos que não se dobram a Baal, e são muitos. 

Sobreviveremos.

Sergio Marcos

Mãe: como definir!


Tentei definir de diversas maneiras e achei tarefa por demais pesada para mim. Sei que cada filho sabe muito bem do que se trata. Mas como definir? É algo tão sublime! Quase celestial.    

   Quando se pensa na palavra "mãe", nossos sentimentos afloram. Mãe não se define. Se sente. E como se sente...
   Mãe nos faz lembrar de necessidades supridas, socorro presente, colo quente, afago bem feito, sono gostoso, e por aí vai.
   Para quem já é adulto, o termo se amplia. Se reveste de cores, formas, aromas. Mãe é alguém de quem não queremos jamais nos separar.
   Mas o tempo passa. Os dias voam. A mãe se torna mais terna, mais presente, mais necessária. Assume outras formas. Desempenha outros papéis. Mas jamais deixa nossa lembrança quieta.
   Seu tom de voz aciona nossa memória, nos faz sentir de novo tudo que num passado recente, ou não, vivemos com intensidade, sob sua proteção.
   Mas encontrei uma boa definição para mãe. Ah! se encontrei! "Mãe é aquela sublime criatura que, percebendo que há apenas quatro fatias de torta sobre a mesa para cinco familiares, se apressa a dizer que nunca gostou de torta".
Eis a definição: mãe não vive para si. Existe para viver para o outros. E isso só é possível pelo  dom divino de ser mãe.
Sergio Marcos