Páginas

26 de maio de 2015

"E se Jesus não tivesse nascido"


 Esta é uma especulação aparentemente tola, mas que pode ajudar-nos a conhecer melhor o personagem bíblico que mais influenciou o mundo em que vivemos.

     Se Jesus não tivesse nascido, temo que a condição da mulher seria outra, pois ninguém fez tanto pela mulher quanto Jesus Cristo. Numa época em que mulheres não eram contadas nas genealogias, não podiam falar em público (nem com seus esposos) e não possuíam qualquer direito civil, o Filho de Deus assumiu forma humana "nascido de mulher" (Galátas 4:4), fazendo daquela menina a mais famosa entre as mais famosas mulheres. Ao receber a notícia de um anjo, fez a impressionante previsão: "doravante todas as gerações me considerarão bem aventurada"(Lc 1:48). Palavra dita, palavra cumprida. 
     Mas Jesus não parou por aí. À mulher apanhada em adultério (num flagrante ato de machismo covarde) Jesus disse: "ninguém te condenou? Eu tão pouco te condeno. Vai e não peques mais". Uma atitude de grande coragem numa sociedade em que a mulher era tida como um "pouco melhor" que um animal.
     Se Jesus não tivesse nascido não sei o que seria das desigualdades sociais. Os principais movimentos contra a segregação racial foram levados a efeito pelo cristianismo. Personagens como Martin Luther Kink e Nelson Mandela foram inspirados pelo mesmo Cristo que levou Paulo a fazer a mais contundente e extraordinária afirmação contra a segregação racial de que se tem notícia. Ao dirigir-se aos cristãos na Galácia afirmou "Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:26 à 28). E ainda: "Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos (Colossenses 3:11).
     Se Jesus não tivesse nascido, não sei como seria o mundo sem os movimentos de ajuda humanitária. Saiu dos lábios de Cristo a mais transformadora frase de todos os tempos: "ame ao teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). A Cruz Vermelha Internacional nasceu sob o impulso do cristianismo e muitas outras organizações humanitárias surgiram sob a sua sombra. A valorização do ser humano sofreu uma drástica transformação após o nascimento e expansão da igreja. Conforme o cristianismo avançava do oriente médio para a Europa, Ásia e África a mensagem do amor e da misericórdia do "judeu crucificado em prol de vis pecadores" foi combatendo toda barbárie e violência do homem contra o homem. Nas arenas, seres humanos eram devorados por animais por pura diversão. Com o advento do cristianismo, esta prática foi sendo eliminada.
     Enfim, se Jesus não tivesse nascido, não teríamos os "DESAFIO JOVEM" (clinicas de recuperação de drogados), não teríamos as "SANTA CASA DE MISERICÓRDIA", não teríamos CRISTOLÂNDIA, ong cristã instalada na famigerada "cracolândia" na capital paulista. Um exemplo de movimento humanitário para o mundo. 
     Enfim, historiadores ao longo dos anos, atribuem ao cristianismo as principais conquistas sociais como o surgimento dos hospitais, das universidades, da alfabetização em massa, da iniciativa privada, do governo representativo, dos direitos civis, da abolição da escravatura, da ciência moderna, do desenvolvimento das artes e principalmente, da salvação de almas eternas, por meio da fé naquele que disse: "Eu sou o caminho e a verdade e a vida" (Jo 14:6).
     Se Jesus não tivesse nascido eu não poderia estar escrevendo este artigo, pois em Março de 1981 Jesus Cristo  interrompeu a espiral descendente de degradação em que eu me encontrava e que fatalmente me levaria a uma morte prematura.
     Amigo, Jesus nasceu e esta é a mais importante notícia que já foi veiculada. Aceitando ou não, sua vida está inescapavelmente entrelaçada com a vida de Jesus. Sua morte de cruz tem um significado. Descobri-lo, reconhecê-lo e aceitá-lo é a essência da fé cristã, da verdadeira saúde mental, física e emocional, e mais do que tudo: da verdadeira vida espiritual, que começa aqui e jamais terá fim.
     Pense nisso.
Sergio Marcos

Aprenda a lidar com as ofensas.


Receber uma ofensa não é o fim do mundo (estamos em 2013!). Já fui ofendido o bastante para estar sepultado pela avalanche de lama e detritos que me lançaram. Mas sobrevivi. Com o tempo percebi que viver é sofrer impactos. Precisamos entender que, em nossa imperfeição, ocasionalmente,  atrairemos a ira das pessoas. Desista de tentar agradar todo mundo. Ninguém até hoje passou incólume diante de críticas ácidas, calúnias e difamações.

     Em segundo lugar, é importante entender que a filosofia das ofensas é neutralizar nossa simplicidade e pureza. Estar sob ofensa é estar sendo chamado pra briga, não com o propósito da contenda em si, mas de macular nosso caráter. Integro é aquele que desenvolve o equilíbrio necessário para não ceder a provocação e continuar sendo quem sempre foi.
     Por último, lembre-se que revidar uma ofensa pode até fazer bem ao ego (momentaneamente) mas irá provocar um ciclo de réplica e tréplica, drenando nossas energias e promovendo uma imagem distorcida de quem somos ou desejamos ser. Aliás, estamos sendo filmados a todo instante e pessoas que eram excelentes amigos e companheiros de jornada, contemplando nossa explosão de revanche, perderão mais uma referência de vida. Não que precisamos ser "múmias paraliticas" para manter as aparências. Pelo contrário. Expressar sentimentos é saudável. Mas mais saudável ainda é lembrar as palavras bíblicas: "Quando vocês ficarem irados, não pequem". Apazigüem a sua ira antes que o sol se ponha, e não dêm lugar ao diabo (Efésios 4:26.27).


     E não se esqueça: A beleza do Planeta Terra se deve à mão criadora de Deus e também a fúria dos impactos de imensos asteroides que desabaram por aqui. Da mesma forma, seu caráter será cada vez mais lindo se a mão de Deus agir em seu interior e você entender que os impactos das ofensas estão aí para te tornar cada dia melhor.