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30 de julho de 2015

Se quiser ser meu amigo...faça-me um favor:


Procure me entender. Aproxime-se. Eu não mordo. Detesto ser observado à distância. Amigos, para mim, são pessoas que se atrevem a se aproximar a fim de me conhecer melhor. Não fique receoso, medindo palavras. Seja você mesmo, pois amigos são assim: livres para serem quem são.

Se deseja ser meu amigo, não me esconda nada. Não disfarce. Jogue fora as máscaras e atreva-se a ser você mesmo, sempre. Não sou seu juiz, nem seu pai, nem desejo ter qualquer tipo de autoridade sobre você. Amigos são iguais, ou não são amigos.

Se deseja mesmo minha amizade, ajude-me a enxergar meus erros. Não preciso de amigos que estejam sempre passando a mão na minha cabeça como se eu fosse um animal de estimação. Posso não concordar, de cara, com o que você disser, mas se eu te encarar como amigo, vou considerar suas criticas como uma tentativa madura de me ajudar.

Se quer mesmo ser meu amigo, não desapareça quando eu mais precisar de você. E eu precisarei de você nas crises, quando pessoas me julgarem ou me abandonarem. Amigo é como rexona: não abandona. Sei que você tem suas limitações e respeitarei seu espaço, mas não me deixe só quando eu precisar de abrigo.

Se quer, de fato, seu meu amigo, entenda: amizade é para sempre, ou nunca existiu. Não vou desenvolver uma amizade com prazo de validade. Desejo uma amizade mais que duradoura, que vença as diferenças naturais entre duas pessoas e supere crises, choque de interesse e tudo mais.

Se que ser meu amigo, faça-me então um favor: respeite para ser respeitado. Ser amigo não significa ser "entrão", inconveniente, chato. Amigos de verdade nutrem certa sensibilidade, avançam por meio de pequenas conquistas, gerando confiança, segurança e vínculos fortes, sem exclusividade doentia; aquela coisa pegajosa, que exclui outros e vê pessoas próximas como ameaças à amizade em desenvolvimento. Tenho horror disso.

Finalmente preciso lhe avisar: eu já tenho um amigo, um GRANDE AMIGO, que jamais será superado no meu coração. Por mais que você se esforce, estará em segundo plano. Este AMIGÃO já tem cadeira cativa, selou sua amizade por meio de um pacto de sangue que fez comigo e, lamento dizer-lhe: não o abandonarei por nada. Não insista. Se desejar ser meu amigo, terá que dividir minha amizade com ele: Jesus. Aliás: você não gostaria de conhecê-lo? (João 3:16 - 14:6)

"Estupro com gravidez!"

Pergunta

"Minha amiga foi estuprada e está grávida, como devo agir?"
 Resposta
 João17-9: "É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus."
 Esta é a oração sacerdotal de Jesus orando pelos homens; vale a pena lê-lo por inteiro.
 Amada, minha mensagem é de esperança para sua amiga que passa por muitas aflições, medite com ela para lhe dar forças!
 Os pensamentos de Deus não são os nossos pensamento e os caminhos de Deus não são os nossos caminhos. O mal não pode gerar o bem, mas Deus pode tirar o bem do mal!
 Houve um mal? Sim e dolorido para a alma dessa jovem. Um acontecimento que vai marca-la para a vida toda.
 Porém, dúvidas virão ao seu :
1°- Por que Deus deixou que isso acontecesse?
2°- Por que a  gravidez?
3°- Devo fazer um aborto e matar essa criança indesejada?
4°- Como vou olhar para essa criança a vida?
5°- É legítimo o aborto?
6°- O que vou falar pra ela quando crescer?
 Imagino os questionamentos que ela deve ter, o amargor e a ira, desapontamentos, angústias, vergonha, desespero, medo, muito medo!
 Querida, como conheço o grande Deus que eu sirvo, posso afirmar, sem medo nenhum de errar que Ele tem um plano grandioso para ela e seu bebê.

 Meus conselhos seguem abaixo, os limites desses conselhos são as escrituras sagradas.
1°- Deleite-se no temor do Senhor; se você perdeu sua alegria, conserve a verdadeira alegria que é temer ao Senhor.

2°- Se tivessem deixado uma criança nas portas de sua casa, você a tomaria para sim, não é? Então, ela está dentro de você. Um ser criado a imagem e semelhança de Deus!

3°- Lembra-se do profeta Oséias; Leia que Deus pediu para ele fazer. Conte essa história para ela.

4°- Deus consentiu que essa criança viesse! Ele tem seus planos! Nós não podemos impedir os planos de Deus.

5°- Deus não perderá a batalha contra o mal, aliás, Ele já ganhou na cruz do calvário, Ele é o vencedor!

6°- Essa criança tem o valor do sangue de Jesus. Ele morreu por ela, nem você nem sua amiga morreram por ela.

7°- Na hora que essa criança nascer, sua amiga, se for uma verdadeira serva do Senhor, receberá das mãos do Senhor uma provisão de amor pelo bebê, a provisão do alimento, porque como dizia meu marido, cada filho vem com o pão debaixo do braço!

8°- Sua amiga preciosa, que é preciosa, porque tem Deus e uma amiga querida! Vai criar essa criança para Deus. Será ele um missionário? Um advogado? Um comerciante? Ou uma boa mãe de família, uma professora ou uma médica?
 Quando ele(a) quiser souber sua história, sua amiga contará a ela que Jesus Cristo deu a vida dele para salvá-lo da morte eterna e que ela concordou em aceita-lo primeiro no seu centre para sustentar sua vida tão frágil e depois no seu coração para amá-lo incondicionalmente.
 Quando Deus colocar no coração de sua amiga essa unção de amor, ela poderá ensinar a seu filho a orar pelo pai, do qual foi gerado pedindo a vida eterna também para ele. Deus nos seus eternos propósitos...
 Alinhava no tempo e no espaço as ações dos homens segundo o seu eterno propósito! Quem sondará a mente do eterno?
 Que sua amiga tenha coragem de se jogar nos braços de Deus! Ou ela louva a Deus, agora na hora da angústia, da dor, do sofrimento, das trevas ou não precisa louvar nunca mais!
 Deus seja glorificado na vida dela, do bebê e na sua vida!
Marlene Guerrato

29 de julho de 2015

"Devemos dar valor as pessoas que nos amam, enquanto há tempo!"

Encontrei este texto num blog e fiquei completamente comovida.

Devemos sempre dar o devido valor às pessoas que nos amam, enquanto há tempo. Quando nos apercebemos do real valor dessa pessoa para nós pode já ser tarde.

Leiam até ao fim, vão gostar.

Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. 
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. 
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das acções da minha empresa. 
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora. 
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui directo para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a JaneQuando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir. 
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. 
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. 
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação. 
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contacto físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papa está carregando a mamã no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ónibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório. 
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. 
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. 
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro,ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. 
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamã". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideias agora que estava tão perto do meu objectivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me deixou triste.
No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". 
Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideias... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar". 
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou-me na testa "Você está com febre?" Eu tirei a sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. 
Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar. 
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". 
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso. 

Os pequenos detalhes da nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é uma casa, um carro, as propriedades, o dinheiro no banco entre outros bens que por vezes se dá muito valor. Estes bens criam um ambiente propício à felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontrem tempo para serem amigos da vossa esposa ou do vosso marido, façam pequenas coisas um para o outro para se manterem próximos, íntimos e unidos, sempre felizes!  
Tenham um casamento real e feliz!

28 de julho de 2015

"RESPEITE AS EMOÇÕES DO SEU FILHO"


“E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores” (Lc 7.13)
Como vai a saúde emocional do seu filho (filha)? Vamos começar refletindo sobre três razões por que os pais devem se preocupar em criar um filho(a) emocionalmente saudável:
1) Nossas emoções determinam a qualidade e o significado da nossa vida.
2) Nossas emoções influenciam cada parte da nossa vida.
3) Nossas emoções ajudam-nos a definir nossos valores.
 Portanto, podemos afirmar que o sucesso ou o fracasso na vida depende do nosso estado emocional.
Os pais devem lembrar-se de que o sentimento está sempre vinculado ao valor que damos às coisas ou às pessoas. Aquilo que para os pais não significa muito, para o filho pode ter um valor especial. Por exemplo, uma paquera, um amigo, um animal de estimação, uma bicicleta, um tênis, uma camiseta, um brinquedo, um passeio que não deu certo, tudo isso pode ter muito valor para um filho.  Os pais que exercem sua missão com essa consciência nunca brincam com as lágrimas do filho. Já vi meninos e meninas chorando intensamente pela morte de um cachorro que foi atropelado; outros, por causa de um tênis que sumiu; e outros, por causa de uma pipa que escapou da linha e foi levada pelo vento. Como os pais devem reagir diante das lágrimas do filho que chora por algo que, na concepção do adulto, pode ser “banal”?  Nunca obriguem os seus filhos a reprimir suas emoções, “engolindo” o choro e menosprezando seus sentimentos.   Desqualificar as emoções de um filho pode provocar um trauma, fazendo com que ele se feche e nunca mais demonstre seus sentimentos.   Essa é uma das causas por que muitos adultos têm dificuldade de expressar suas emoções.  Você respeita os sentimentos do seu filho? 
Quando a minha filha Letícia tinha quatorze anos, ela me disse: “Pai, eu gosto de um jovem membro da igreja e ele quer vir falar com o senhor”. Como pai, eu nunca havia passado por aquela experiência, até porque eu só tenho uma filha e dois filhos. Eu poderia ter reagido assim: “Você não tem o que fazer? Será que você não percebe que ainda é uma criança? Ainda está com gosto de leite materno na boca? Já que é assim, eu não quero vê-la conversando com esse rapaz em lugar nenhum, porque se eu pegá-los, vou arrebentar os dois.  E saia daqui. Você estragou o meu dia”. Pais que reagem assim quase sempre “perdem” a filha, provocando a ira e gerando no coração dela um tipo de raiz de amargura. Lembre-se, respeito gera respeito.
Apesar de achar muito estranho o que estava acontecendo, pois eu pensava que minha filha iria se preocupar com isso só depois de se formar na faculdade, e diante de tudo o que ouvi, pedi à Letícia que se sentasse, fechei a porta do escritório e passei para ela todas as lições de um seminário que eu ministro para os adolescentes nas igrejas. Depois de mostrar para ela que não era interessante envolver-se em um namoro sendo ela ainda tão nova, que aquele era um tempo para ser investido nos estudos e para construir bons relacionamentos, pensei: “Acho que consegui convencê-la a mudar de idéia”. Mas quando eu terminei, ela olhou para mim com os olhos lagrimejando e disse: “Pai, ele pode vir falar com o senhor hoje à tarde?” A verdade é que, quando uma adolescente está apaixonada, ela não consegue pensar em outra coisa a não ser no “amor-paixão”.
Procurei lidar com aquela situação da forma mais sensata e prudente possível para que ninguém saísse machucado.  Hoje minha filha tem vinte e dois anos, não se casou com aquele jovem, dedica-se  aos estudos e continua servindo a Jesus e tem a mim, seu pai, como seu grande amigo.  Respeitar as emoções do filho é fundamental para construir confiança a fim de que ele se abra para ouvir o que os pais precisam dizer. Nenhum filho ouve, de forma responsável, um pai que não sabe respeitar suas emoções. Como você tem reagido às emoções do seu filho?
Pr Josué Gonçalves

"FAMÍLIA EM BAIXA, CRIME EM ALTA!"

 Jovens da classe média e média alta têm frequentado o noticiário policial. Crimes, vandalismo, consumo e tráfico de drogas, deixam de ser marcas registradas das favelas e da periferia das grandes cidades. O novo mapa do crime transita nos bares badalados, vive nos condomínios fechados, estuda nos colégios da moda e não se priva de regulares viagens ao exterior.

 Fenômeno, aparentemente surpreendente, é reflexo de uma cachoeira de equívocos e de uma montanha de omissões. O novo perfil de delinquência é o resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e do bombardeio de setores do mundo do entretenimento que se empenha em apagar qualquer vestígio de valores.
 Os pais da geração transgressora têm grande parte da culpa. Choram os desvios que crescem no terreno fertilizado pela omissão. O delito não é apenas reflexo da falência da autoridade familiar. É frequentemente, um grito de revolta e carência. A pobreza material castiga o corpo, mas a falta de amor corrói a alma. Os adolescentes, disse alguém, necessitam de pais morais, e não de pais materiais.
 Refém da cultura da auto-realização, alguns pais não suportam ser incomodados pelas necessidades dos filhos. O vazio afetivo imagina na insanidade do seu egoísmo, pode ser preenchido com carros, boas mesadas e um celular para casos de emergência. Acuados pela desenvoltura antissocial de seus filhos, recorrem ao salva vidas da psicoterapia. E é aí que a coisa pode complicar. Como dizia Otto Lara Rezende, com ironia e certa dose de injusta generalização, "a psicanálise é a maneira mais rápida e objetiva de ensinar a odiar o pai, a mãe e os melhores amigos". Na verdade, a demissão do exercício da paternidade está na raiz do problema.
 A omissão da família está se traduzindo no assustador aumento da delinquência infanto-juvenil e no comprometimento, talvez irreversível, de parcelas significativas da nossa geração.
 Se a crescente falange de adolescentes criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os próprios filhos. Não é difícil imaginar em que ambiente afetivo se desenvolve os integrantes das gangues bem-nascidas. A análise dos especialistas em política pública esgrime inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos de crise da família. Mas o nó está aí. Se não tivermos firmeza de desatá-lo, assistiremos acovardados e paralisados a uma espiral de crueldade sem precedentes. É uma questão de tempo. Infelizmente.
 Certas teorias no campo da educação, cultivadas em escolas que fizeram uma opção preferencial pela permissividade, também estão apresentando um amargo resultado. Uma Legião de desajustados, crescida à sombra do dogma da educação não-traumatizante, está mostrando a sua face antissocial. Ao traçar o perfil de alguns desvios da sociedade norte-americana, o sociólogo Christopher Lach (autor do livro A rebelião das Elites) sublinha as dramáticas consequências que estão ocultas sob a aparência da tolerância: "Gastamos a maior parte da nossa energia no combate à vergonha e culpa, pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas." O saldo é uma geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa e a certeza da impunidade têm gerado uma onda de super-predadores. Basta pensar, por exemplo, no exibicionismo violento dos pitboys das noites cariocas e paulistas.
 O inchaço do ego e o emagrecimento da solidariedade estão na origem de inúmeras patologias. A forja do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a ganhar contornos de solução válida. A pena é que tenhamos de pagar um preço tão alto pra redescobrirmos o óbvio.
Alberto Di Franco

25 de julho de 2015

"Qual o momento mais importante do culto?"

Os pentecostais dirão que é o momento da oração por cura, com sinais e maravilhas. Os neopentecostais dirão que é o momento das ofertas (!). Os conservadores dirão que é a adoração ou a pregação da Palavra. Confesso que durante mais de trinta anos acreditei que o momento da mensagem era o mais sagrado do culto, quando Deus fala por meio do pregador. O próprio Spourgeon, considerado o “príncipe dos pregadores” fez menção do púlpito como “o lugar mais sagrado depois do Trono de Deus”. Um mínimo de conhecimento da história eclesiástica nos leva a entender o importantíssimo papel do púlpito em salva guardar a sã doutrina e a pureza do “kerigma”. De uns anos para cá passei a suspeitar desse pensamento e a questionar se realmente é o que a Bíblia diz.
 
Que dizem as Escrituras?
Se formos honestos em nosso exame das Escrituras, teremos que admitir que o sermão (ou a mensagem) tal qual o entendemos hoje, como uma peça manufaturada, com introdução, tese, divisões, conclusão, aplicação e apelo, não parece ter o peso que os teólogos modernos lhe outorgaram. Se tomarmos como ponto de partida o ministério de Jesus, veremos que seus sermões ocorriam conforme a necessidade. Eram espontâneos, abertos a colocações dos ouvintes e até indagações. No demais, como Rabi, ficava no meio de uma roda de “alunos” e ali compartilhava assuntos do cotidiano e respondia perguntas. Geralmente, após dar respostas às indagações capciosas aos fariseus, Jesus empreendia um discurso que trazia luz e revelação sobre o assunto em questão. Porém, não trazia notas ou esboços. Falava do púlpito do seu coração.

Que diz a história?
Durante a história da igreja, temos mais recursos para presumir que o sermão era o ponto alto das reuniões devido aos sermões de Pedro, de Estêvão e de Paulo. Posteriormente, os pais apologistas, com suas brilhantes obras em defesa da fé, contribuíram em muito para o desenvolvimento do atual “sermão de três pontos”, tido como algo sagrado nos meios conservadores. Os grandes avivamentos, tanto na Europa quanto nos EUA, foram dirigidos por eloquentes pregadores e seus sermões que se transformaram em obras de referência até os dias atuais. Seria também uma grande falha não nos lembrarmos de Billy Graham, o “evangelista do século XX” e suas mensagens inflamadas pregadas nos quatro cantos da Terra. Mas tudo isso, mesmo sendo história, não altera o fato de que o sermão pode não ser o ponto alto de um culto ou reunião cristã.

Culto ou reunião?
A expressão “culto”  parece não ser de origem cristã, visto que os termos hebraico e grego  (Ìabowdah e latreia)  referem-se a “serviço prestado”. A expressão “culto”  parece ter origem no paganismo e provavelmente foi incorporada à igreja cristã após a Reforma do século XVI, numa espécie de substituição à Missa. O que vemos na prática cristã é a expressão “sunerchomai” (1ª Co 11:18) e “episunagoge” (Hb 10:25) , ambas referindo-se à “uma reunião”, como as de serviço, de amigos ou de família. Na verdade, em reuniões menores, o sermão perde sentido, sendo que, o que fala expõe um assunto de modo informal, aberto a debate, firmando suas opiniões num texto comum: a Bíblia.

Mudar? Mas... agora?
Não acho que devemos abolir nossas reuniões dominicais ou eliminar por completo a pregação de nossa liturgia. Isso pioraria a situação que já é ruim. Creio que o que podemos fazer, em curto prazo, e assumir a grande verdade: o sermão não pode, nem deve ser considerado o ponto alto do serviço prestado à Deus no domingo, e sim, a manifestação do Espírito. Como assim? “ O sermão é tão central que muitos cristãos vão a igreja por causa dele. Na verdade, todo culto é julgado pela qualidade do sermão. Pergunte a alguém como foi a igreja no último domingo e provavelmente receberá uma  resposta descrevendo a mensagem” (*) .
Deus manifestando-se estre seu povo deveria ser o ponto alto do culto e não a pregação, e isso pode ocorrer no início, no meio ou no fim da reunião. Deus pode manifestar-se durante a pregação, ou durante a oração final, ou durante os louvores, mas não é porque o pastor é o presidente da igreja e o detentor da palavra, que necessariamente Deus se manifestará unicamente por meio dele. A liberdade do Espírito deve ser preservada, pois o que não é feito no Espírito não merece ser feito.

A centralidade da Palavra.
Ter a Palavra de Deus, a Bíblia, como centro gravitacional do ensino na igreja não significa necessariamente que o serviço dominical prestado à Deus tenha que ter a pregação como ponto alto. A Escola Dominical se presta ao ensino e deve ser fortalecida cada vez mais no meio evangélico. Classes pequenas, com, no máximo vinte alunos, num círculo, debatendo temas atuais ou estudando um livro da Bíblia, são excelentes oportunidades de centralizar a Palavra, Mas o culto dominical não deve ser uma homilia nem um show de “stand-up” cristão.
Sou pregador, esse é meu chamado. Preparo-me para expor a Palavra de Deus dominicalmente e o faço com cuidado e amor. Todos esperam esse momento tanto quanto eu. Mas Deus sabe que não me arrogo a pensar que serei o protagonista do que há de melhor no culto.
Como disse A. W. Tozer, “é difícil levar uma pessoa a lugares onde a única atração seja Deus”. Enquanto Deus não for a única atração em nossos cultos, não estaremos, de fato, prestando culto à Deus.

Pr. Sergio Marcos

"Pastor: não caia no engano de agradar sua audiência."

"O que é integridade Teológica?"


Teologia não é uma ciência exata. 
É uma composição humana, um estudo da revelação de Deus.     

     Teologia Bíblica é a que emerge naturalmente do texto bíblico. Daí termos as teologias do Antigo Testamento e do Novo Testamento. 
     Temos também a Teologia Sistemática, a que é composta ao redor de temas específicos.      
     Além destas, temos a Teologia dos escritores bíblicos: a teologia paulina, petrina, joanina, e por ai vai.
     O conhecimento dos idiomas originais (hebraico, aramaico e grego) são de extrema valia para uma boa exegese. O conhecedor "médio" pode realizar bons trabalhos, pois temos farta literatura em português e espanhol.

     Quem faz teologia? 
     Todo ser humano é um teólogo, pois tem para si conceitos, ideias, pensamentos e práticas pessoais sobre como é Deus e sua relação com os seres humanos. No entanto, temos os teólogos bíblicos, que acreditam na Bíblia e submetem seu pensamento à sua revelação. Dentre estes, existem os íntegros e os oportunistas ou insinceros.

     O que é integridade teológica?
     Assim como na medicina, no direito e na economia existem  profissionais íntegros, na teologia existem os praticantes da integridade teológica, que nada mais é do que a busca consciente e constante da verdade bíblica em sua inteireza, "ouvindo" o que a mensagem bíblica tem a dizer e não fazendo maliciosamente com que ela diga o que o interprete acredita. Em outras palavras: integridade teológica entende que a Bíblia interpreta a própria Bíblia, que um texto não pode estar dizendo hoje o que não era intenção do autor dizer na época em que foi escrito e que um texto jamais pode ser removido de seu contexto.

     Quando a teologia não possui integridade.
     A falsa teologia é difícil de ser detectada,  por que costuma ser tecida e costurada com farta citação bíblica, ter o aval de um "guru" do ramo e obter divulgação de uma boa editora. A falsa teologia costuma ter muitos simpatizantes devido ao seu apelo ao ego e a proposta de promover o suposto "bem estar" dos seus adeptos. Geralmente é amparada pelas filosofias do momento que dão a falsa sensação de relevância e se ajustam com certa facilidade aos pressupostos da psicologia contemporânea. Mas por não possuir a integridade da submissão inconteste as Sagradas Escrituras, não produzem o efeito proposto e acabam minando a fé genuína, o discipulado verdadeiro e a promoção do Reino de Deus.

      Como estudar teologia?
      Primeiramente entenda que o estudo da teologia é a maior necessidade do cristianismo mundial. Somos a geração mais analfabeta deste o Pentecostes. Nosso cristianismo costuma ser empírico, superficial, existencialista e ultimamente, materialista. 
     Também é preciso fazer uma conexão segura com a história da igreja cristã. O cristianismo praticado hoje em dia divorciou-se da história e com isso tornou-se fraco, insosso e irrelevante. Os avanços teológicos devem estar voltados as questões sociais. Temos hoje hoje a chamada "teologia integral" que propõe uma fé engajada nas questões sociais de nossos dias no intuito de trazer esperança ante as perplexidades dos dias atuais.
     Finalmente, acredito que o teólogo deve ser o mais humilde de todos os demais estudiosos, pois trabalha em terreno santo, lida com as revelações das Sagradas Escrituras e por isso precisa sujeitar-se ao texto e colocar em prática, em sua própria vida, o que aprende para ser ele mesmo, sua própria mensagem. Isso é integridade teológica.
Pr. Sergio Marcos

21 de julho de 2015

"AFINAL, O QUE QUEREM AS MULHERES?"

Ao escutar o desabafo de esposas cansadas, percebo que a grande maioria possui os mesmos anseios, e portanto, acabam reclamando das mesmas coisas. A mulher, diferentemente dos homens, é um ser emocional.  Em praticamente 100% do tempo age e reage baseada em suas emoções. É algo intrínseco à sua natureza. São raros os momentos em que conseguem ser 100% racionais (algo que os homens tiram de letra!), mas infelizmente (ou felizmente?) não temos poder para alterar essa realidade.
Depois de quase cinco anos trabalhando com aconselhamento, pude notar que poucas mulheres possuem a habilidade natural de expressar de forma clara e amorosa o que esperam de seus esposos. A grande maioria acaba explodindo em forma de gritos, episódios de choro e inclusive agressão física. Os consultórios de terapia e gabinetes pastorais estão cheios delas! Muitas desistem de lutar e acabam jogando a toalha: “Falar pra que? Não vai dar em nada mesmo. Cansei!”. Então ligam o botão de automático e vivem como se fossem verdadeiros zumbis. Triste fato!
Mas é preciso lembrar que só se frustra quem cria expectativas e a grande maioria das mulheres é expert nisso! Criam expectativas sobre o príncipe encantado, casamento, maternidade, a casa dos sonhos… Lá neste mundo “encantado”, o final é sempre feliz e a vida cheia de cor (sim, acredito que a Disney tenha grande parcela de culpa nisso!), e como o tamanho da frustração é sempre proporcional ao tamanho das expectativas, é normal que muitas mulheres vivam frustradas em seus relacionamentos.
No meio dessa bagunça toda precisamos encontrar o equilíbrio para que a paz e harmonia prevaleçam no relacionamento. Mas como? As mulheres precisam criar menos expectativas e os homens, estar mais atentos às necessidades de suas esposas. O primeiro passo esposa, é assumir que príncipe encantado não existe e tampouco casamento perfeito. Você e seu cônjuge são dois seres imperfeitos buscando encontrar um encaixe harmonioso, e precisam ter a consciência de que uma das missões mais importantes do casamento é aprender a, em cada situação (boa ou ruim), extrair o melhor do outro. Ou seja, se esforçar para que, através de suas atitudes, seu cônjuge se torne um ser humano melhor.
Marido, o que vai ler a seguir é o coração de uma mulher aberto e escancarado. Portanto, antes de iniciar a leitura, abra sua mente e coração. Se vier com predisposição a crítica e sete pedras nas mãos, não chegaremos a lugar algum. Creio ser esta uma grande oportunidade de restaurar um relacionamento desgastado. Seja inteligente e agarre-se à ela!
Vamos lá!
1 - Atenção: quando sua esposa estiver falando sobre as tarefas, rotina, filhos, sentimentos ou sobre o arroz que queimou na hora do almoço, se esforce para mostrar interesse. Ela precisa que seus olhos estejam no dela (e o pensamento também). Sei que a maioria dos homens tem dificuldades nessa área, ainda mais quando há ruídos por perto (filhos, televisão, celular…). Tente se desconectar do mundo a sua volta e conectar seu coração ao dela. Mostre interesse fazendo perguntas do tipo: “Mas o que vocês achou disso?” ou “Que ideia ótima querida!”. Se algo estiver atrapalhando no momento, não a ignore, jamais! Apenas avise de forma amorosa: “Querida, não estou conseguindo me concentrar na conversa. Vou terminar de ver essa reportagem, desligo a TV e depois sou todo seu!”. Sim, eu sei que o dia é corrido, mas é possível separar um tempo para estar só com ela. Aqui está uma ótima saída: enquanto ela lava a louça, se disponha a enxugar. Assim terão pelo menos 15 minutos de bate-papo! :)
2 – Comprometimento com a família: quando o homem se mostra interessado e comprometido com a família, produz na esposa um sentimento de segurança e satisfação (muita satisfação!). Preocupe-se em olhar a agenda dos filhos e auxiliar no dever de casa. Pergunte sobre consultas médicas e ofereça-se para comprar itens faltantes no armário. Conversem sobre programações, festas de aniversário e procure não faltar aos eventos e reuniões escolares. Lembre-se que os filhos pertencem ao casal, portanto, esteja presente e seja influente no que diz respeito à disciplina e educação deles. Você não faz ideia de como essa atitude é significativa para uma mulher!
3 – Ajuda nas tarefas de casa: item essencial para o equilíbrio do relacionamento. Não deixe todas as tarefas da casa sobre os ombros de sua esposa. Sei que muitas vezes chega em casa cansado e o que mais anseia é colocar as pernas pra cima e assistir o seu programa favorito. Procure entender que isso é o que sua esposa mais gostaria de fazer também, mas não pode. Ao chegar, respire fundo e pense: “Se eu for colaborativo, mais rápido terminaremos as tarefas e mais tempo teremos para descansar e curtir. Minha esposa estará menos cansada e mais predisposta. Quem sabe até não curtimos um filminho juntos?” Acredite em mim, se chegar em casa e colar a bunda no sofá, o que terá ao final do dia será um megera cansada, infeliz e com vontade de sumir do país!
4 – Fidelidade/ transparência (inclusive virtual): sim, qualquer ser humano normal preza por um relacionamento fundamentado na verdade. Tome cuidado com suas mensagens e comportamentos em redes sociais. Agora é um homem casado, não pode agir como um moleque solteiro. Não abra seu coração para colegas de serviço, lembre-se, a sua melhor amiga e confidente deve ser sua esposa. Não perca tempo trocando mensagens com brincadeirinhas e insinuações. Não há espaço para isso numa relação séria e madura. Homens não devem ter amigas mulheres, apenas colegas. Assim como não é aceitável que mulheres tenham intimidade com outros homens. Não minta para sua esposa, jamais. Não esconda, não se omita. Quanto maior a transparência maior será o nível de confiança. Conte sobre seu dia, sentimentos, planos… Revelar senhas de e-mail, celular e extratos bancários é item essencial. Lembre-se: se esconde, é porque tem o que esconder. Problemas na certa!
5 – Provedor: nenhuma mulher consegue viver feliz ao lado de um homem preguiçoso e acomodado. Mostre-se preocupado e interessado com a vida financeira da família. Seja responsável com suas contas. Nada mais tranquilizador do que saber que ao nosso lado temos um homem responsável, trabalhador e preocupado em prover o sustento da família. Um homem preguiçoso e acomodado faz com que sua esposa tenha que assumir este papel, e por mais conservador que seja o discurso, não tem como dar certo. O desequilíbrio no relacionamento virá naturalmente.  Já ouvi dezenas de relatos de esposas cansadas e envergonhadas por terem que administrar o lar e as finanças. Não enxergo como machismo, mas como fluxo da natureza. Entre cristãs ou não cristãs, a opinião é unânime: um homem acomodado chega a ser broxante!
6 – Pró-atividade: percebo que poucos homens são proativos no que diz respeito as atividades em família, mas queridos, esposas anseiam por maridos proativos! Homens que se preocupam em organizar uma programação, marcar um jantar romântico ou em fazer uma surpresa naquela data especial. A flor, mesmo que singela, precisa continuar chegando. Sim, é um esforço. Amar é decisão que se manifesta em atitudes. Se for difícil pra você, anote na agenda do celular e pelo menos uma vez ao mês organize uma programação em família e uma saída romântica. Falta de dinheiro não é desculpa. Existem milhares de opções baratas e gratuitas. A internet será sua melhor aliada! Mostre-se proativo também nas tarefas de casa e educação dos filhos. Se não souber como ajudar e por onde começar, pegue uma folha de papel, lápis e sente com sua esposa. Ela certamente terá grande prazer em lhe dizer como gostaria de ser ajudada e onde sente falta de sua proatividade.
7 – Um amigo/companheiro: assim como é importante pra você ter uma companhia para assistir um filme ou um jogo, pra ela também é especial ter o esposo ao lado no passeio ao shopping, no supermercado, aniversários e eventos. Esteja ao lado dela, segure suas mãos, ajude-a com as sacolas… O cônjuge deve ser o melhor amigo e companheiro de sua esposa. Seja incentivador nos seus hobbies. Se ela gosta de caminhar, faça um esforço para estar ao seu lado. Se ela curte andar de bicicleta, seja seu grande companheiro. Esteja atento às suas necessidades e mostre-se presente. Não é isso que os amigos fazem? Muitas mulheres acabam traindo seus esposos pois encontram no colega de trabalho o amigo que seu marido não conseguiu ser. Fique atento!
8 – Afeto (sem estar relacionado ao sexo!): é muito natural que o homem venha com carinhos íntimos já pensando em sexo, mas para mulher isso soa como algo pejorativo. Se você não ajuda nas tarefas de casa, não toma cuidado com as palavras, não se mostra companheiro nas atividades e chega passando a mão no bumbum ou seios da esposa, o sentimento que ela terá será de nojo. Sim, isso mesmo que você leu! Ela vai sentir que você a tem apenas como um pedaço de carne, sem alma ou sentimentos. Em outras palavras: uma profissional do sexo! Faça carinhos em sua esposa sem estar relacionado ao sexo. Abrace, ofereça massagens, cafunés, beije antes de sair e ao chegar,  segure em suas mãos enquanto caminham… Cultive essa atitude de afeto para que o coração de sua esposa anseie por estar ao seu lado. Muito cuidado também com as palavras, nada de grosseria. Na hora do nervoso, conte até dez, ore a Deus por paciência e sabedoria e só depois fale alguma coisa. Palavras “mal ditas” podem despedaçar um coração e fazer sangrar a alma. Ela é sua parte mais frágil, não esqueça disso!
Trate sua esposa como um vaso de porcelana – valioso e delicado – e ela reagirá como tal. Se ela está mais para uma panela de ferro, então é hora de parar e analisar suas atitudes. Mulheres costumam endurecer o coração quando são tratadas com frieza por muito tempo, como forma de defesa.
Não creio que uma diferença tão gritante entre seres que foram criados para se relacionarem intimamente tenha sido obra do acaso. Existe um grande mistério nessa relação entre opostos e, os que se dispõe tentar, acabam encontrando muitas respostas e amadurecendo como seres humanos. Acredite, você tem muito a aprender sobre si mesmo com sua esposa.
Aqueles que insistem em dizer que não precisam mudar e que não devem ceder aos caprichos da esposa, tendem a se tornar pessoas egoístas, imaturas e, na grande maioria das vezes, só caem em si depois de causar muito sofrimento (nos outros e em si mesmo). Alguns só passam a entender essa verdade quando já estão no seu segundo ou terceiro casamento, e outros, só depois de perderem a esposa. Triste fato.
Portanto, fique atento aos itens mencionados e não ignore os conselhos dados. Agindo assim, em pouco tempo verá uma transformação significativa em sua esposa, em você e consequentemente, no seu lar. Vai valer a pena, eu garanto!
“Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela.” Efésios 5:25
Fonte: Salve meu casamento

20 de julho de 2015

Programa Raul Gil - Gabriel Mesquita (O Escudo) - Homenagens Voz da Verdade

"O pensamento de um Poeta" - REFLEXÃO

Um poeta foi abordado por um comerciante na rua:
– Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio. Será que poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa é banhada pelo sol nascente e oferece a sombra tranquila das tardes na varanda."
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe:
Vendeu o sítio??!!
– Nem penso mais nisso. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe, atrás de miragens e falsos tesouros.
Valorize o que você tem:
a pessoa que está ao seu lado,
os amigos que estão perto de você,
o trabalho que você conquistou,
o conhecimento que adquiriu,
a sua saúde, o sorriso, enfim,
tudo aquilo que nosso Deus nos dá diariamente para o nosso crescimento.
Uma linda reflexão para nós!!!

19 de julho de 2015

"Líder, nunca pare de crescer!"

"Quem pensa que sabe tudo, ainda não sabe como convém saber". (C.F.A. Filho)


 Disse Jesus, O Líder - "Aprendei de mim que sou manso e humilde..." O grande desafio para qualquer líder é continuar crescendo, mesmo depois de ter alcançado um nível de respeitabilidade considerável.  Por que é fundamental não parar de         crescer? Seu crescimento determina quem você é. Quem você é, determina quem você atrai, e quem você atrai, determina o sucesso de seu ministério.
 Todo ministro que deseja que seu ministério continue crescendo, têm que manter-se educável. O que todos os líderes precisam saber é que, quando param de crescer, são privados de seu potencial - e do potencial de seu ministério. Com razão, disse Ray Kroc: "Enquanto você estiver verde, estará crescendo. Assim que amadurecer, começará a apodrecer".  Quem para de crescer, é porque já se acha maduro demais. Agora,  a tendência é apodrecer...
 É impressionante como o sucesso faz com que as pessoas deixem de ser educáveis. Boa parte das pessoas bem sucedidas no passado se fecham e deixam de continuar aprendendo no presente.
 Eu sempre gostei de observar o comportamento dos meus líderes, para com eles aprender lições que enriquecem a vida do discípulo. Na minha igreja, toda primeira segunda-feira do mês, tem uma reunião de ministros. O propósito desta reunião é proporcionar aos líderes que fazem parte do ministério, a oportunidade de reabastecer, reciclar e aprender, através do estudo da Palavra, durante todo o dia.
 Nessas reuniões, uma das coisas que mais me chama a atenção é a postura, a atitude do meu pastor, José Wellington Bezerra da Costa. Apesar de ele ser presidente da nossa Convenção Nacional, da Convenção Estadual, Pastor Sênior da nossa Igreja no Estado de São Paulo e ainda fazer parte do Comitê Internacional das Assembleias de Deus, é um homem reconhecido por sua "liderança espiritual" em todo o mundo.
 Eu o vejo sempre nesta reunião mensal de ministros, sentado como um aprendiz, anotando tudo, ouvindo a todos,  desde o mais simples orador até o doutor em teologia, e, quantas vezes a ministração o toca com tamanha profundidade, que o mesmo chega às lágrimas. Sem dúvida, quem quer chegar onde estes homens chegaram, tem que aprender estas lições imprescindíveis - nunca se achar maduro demais para aprender.
 "O maior erro que se pode cometer na vida é sempre ter medo de cometer um erro(Elbert Huard). É impossível ser orgulhoso e ao mesmo tempo educável. Para continuar crescendo, é preciso desistir do orgulho e manter-se aberto para aprender sempre. Newton, o homem que descobriu a lei da gravidade, disse: "O grande oceano da verdade continua inteiramente desconhecido diante de mim". É necessário uma atitude humilde, que cria  condições para  receber o conhecimento e a capacidade que levam ao sucesso.
O líder educável sabe ouvir
 Com razão, disse Dean Rush: "A melhor forma de persuadir uma pessoa é com seus ouvidos - ouvindo-as". Todo líder espiritual, antes de tudo, tem que ser um bom ouvinte.
 Um aspirante à política aproximou-se de Oliver Wendell Holmes e lhe perguntou como conseguir eleger-se. Holmes respondeu: "A capacidade de ouvir os outros, de uma maneira  simpática e compreensiva, é, talvez, o mecanismo mais eficaz do mundo para conviver  bem com as pessoas, e angariar a amizade delas para sempre. Pouquíssimos são os que praticam a 'magia branca' do bem ouvir".
 Ouvir é um esforço autêntico para compreender o que a outra pessoa deseja "descarregar", e  deve-se  fazê-lo sem pré julgar o caso em questão.
 A sensibilidade às necessidades alheias se expressa melhor através do "ouvir" do que do "falar". É uma tragédia quando o dirigente diz que está ocupado demais que não dispõe de tempo para ouvir alguém.
 Quando você é  designado para um cargo de liderança, seus ouvidos tornam-se ainda mais importantes.  Eles o capacitam a entender o que está acontecendo ao seu redor. Eles o capacitam a entender as razões e as necessidades das outras pessoas. Aumentam o seu aprendizado, tornando-o mais competente e eficaz. Ganham o respeito e desenvolvem a auto estima de seus seguidores, que valorizam sua atenção. Ajudam-no a descobrir em si mesmo o tipo de líder de que as pessoas precisam.
Pessoas que o líder deve ouvir
1. O Senhor de sua vida (Deus).
2. Seu cônjuge.
3. Seus filhos.                        
4. Seus pais.
5. Seus amigos.                          
6. Seu superior.
7. Seus liderados.                             
8. Seu médico.
9. Seu professor.
  Quem ouve mais, aprende e cresce, e nunca será escravo da ignorância e da mediocridade. Só os "grandes" sabem dizer: "Não sei tudo". Bernard M. Baruch disse: "A maioria das pessoas bem-sucedidas que conheço são aquelas que ouvem mais do que falam... Você não tem que apagar a estrela do outro, para que a sua brilhe". Muitos lideres têm pouco problema para falar mas têm limitações severas para ouvir. 
 "Mostre-me um homem plenamente satisfeito, e eu te mostrarei um fracasso". (Thomas Edison)
 "No momento em que você para de aprender, para de liderar". (Rick Warren)