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13 de março de 2015

"O barco é meu"

Um menino tinha feito, com muito esforço e capricho, um barquinho a motor. Satisfeito, brincava com ele à beira do rio, quando, de repente, o barquinho, impelido pela correnteza, lhe escapou das mãos. Triste, o garoto voltou para casa, sem esperanças de tornar a ver o barco, que tanto trabalho lhe custara. Qual não foi seu espanto ao ver o barquinho, certo dia na vitrine de uma das lojas da cidade. Entrou e insistiu que o barco era seu, mas o negociante disse que só lhe daria mediante o pagamento do preço estipulado. O menino voltou ao lar e narrou o incidente ao pai, que lhe forneceu o dinheiro necessário para a compra do barquinho.

 Rápido, dirigiu-se à loja, onde comprou o barco que, de direito, já lhe pertencia. Ao sair, segurando bem firme em seus braços o precioso objeto, exclamou: "Agora és duas vezes meu: Meu porque te fiz, e meu porque te comprei." Assim também nós pertencemos a Deus: Por direito de criação e direito de redenção. Quando as correntezas do pecado nos afastaram das mãos divinas, e nos achávamos debaixo do domínio de Satanás, Cristo nos comprou pelo preço do Seu Sangue. 

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