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17 de junho de 2014

Arbítrio: você usa o seu?



Este tem sido um dos maiores tesouros da humanidade.

Por sua causa, temos visto uma pluralidade enorme de pensamentos, crenças, comportamentos, moda, estilos e atitudes que embora confrontem entre si, seja na contra-mão das vias ou no contra-senso das idéias, acabam que se justificam umas as outras em nome do "Livre Arbítrio".

Se pensa, como se quer pensar, por causa do "Livre Arbítrio".
Crê-se, naquilo que se quer crer, também por sua causa.
E vive-se, como se quer viver por aquilo que denominam ser um sagrado direito de escolher.

A abrangência deste tema é tão extensa, que há até quem faça o mal para si mesmo e as vezes a outros alegando exatamente isto: "Deus nos deu o Livre Arbítrio, e podemos fazer o que quisermos fazer..."

Mas o que é extremamente curioso, ainda que ARBÍTRIO, entre outras coisas, seja definido como: "Decisão dependente apenas da vontade; Opinião de árbitro (juiz); Poder absoluto e no campo da FILOSOFIA é aquilo que supõe a possibilidade de escolher"; é o fato de que, na real, ARBÍTRIO (que vem de árbitro), nada mais é, do que ter a LIBERDADE PARA JULGAR no sentido de avaliar.

Portanto, fazer uso do "Livre Arbítrio" na verdade, não é ter liberdade para ESCOLHER indiscriminadamente aquilo que se quer, mas sim ter liberdade para JULGAR avaliando qual seja a melhor e mais saudável das opções, considerando benefícios e consequências a si mesmo e ao próximo.

Se o mundo realmente fizesse uso desse dispositivo extraordinário dado por Deus, imagine só como as coisas seriam bem diferentes:

Pense nas pessoas usando o "Livre Arbítrio" antes de desenvolver um vício por exemplo; com certeza teríamos um mundo bem mais diferente e melhor, pois quem aceitaria um vício avaliando antes os seus danos, alteraçoes, dependências, mal a saúde, alterações de comportamentos, vulnerabilidade de consciência e até risco de gerar morte a si e a outros. Isto é um simples exemplo que pode ser aplicado em tudo nas nossas vidas.

É pura verdade: Deus verdadeiramente deu ao homem o "Livre Arbítrio", e não há momento melhor para que a humanidade reflita se realmente estamos tirando proveito deste tão grande privilégio concedido a nós.

Mesmo não podendo mudar a "humanidade", faça um exame correto em você mesmo, e mude a sua "humanidade".
 
Avalie direito.
Julgue com verdadeira justiça.
Então faça a escolha certa.

Agindo assim, você terá feito uso legítimo do seu "Livre Arbítrio".
  Pr. Rezende

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