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10 de maio de 2014

"Aquele que está de pé, cuide não caia"

"Aquele que está de pé, cuide não caia" - I Coríntios 10.12
Certa vez, alguém que havia cometido um pecado desastroso para sua vida, disse-me: "Eu pensava ser suficientemente forte para vencer aquela situação sem precisar da ajuda de ninguém". Como consequência de sua auto-suficiência, essa pessoa caiu e trouxe sobre sua vida, marcas que ficarão para sempre.
Se encararmos com sinceridade e honestidade a questão do pecado veremos que o número dos que tem caído é altíssimo. Muitos se deixam levar pelo engano e prazeres do pecado. Tornam-se escravos de sua prática, e quando se dão conta já estão longe do Senhor e perdidos nas trevas da pecaminosidade. Observando nosso círculo de amigos, descobriremos que muitos já não estão mais com o Senhor Jesus. Afastaram-se de Deus por se julgarem fortes o suficiente para vencerem sozinhos as tentações. Por que caímos? É uma pergunta que muitos tem feito, mas não tem obtido resposta. Consideremos duas razões que poderiam ser usadas como tentativas de resposta:
I. VIDA DUPLA - Viver uma falsa espiritualidade. Duplicidade de caráter, levando as pessoas a terem de nós uma imagem irreal. Projetamos devoção que não temos, damos a aparência de que não existe alguém cm mais comunhão com Deus do que nós, quando na verdade, nossa vida é seca, nossos pensamentos são tão terríveis e nossas fantasias, alucinantes. Estamos literalmente envolvidos em uma falsidade tamanha, que chegamos ao ponto de enganar a nós mesmos. A falta de quebrantamento nos levar a ouvir a verdade, sem deixar que ela encontre guarida em nosso coração. Não queremos de forma alguma ser descobertos. Para sanarmos esse mal, precisamos usar de transparência, tirando a máscara e mostrando o que realmente somos.
II. PRAZER NA PRÁTICA DO PECADO - Tentação é o convite ao pecado. E isto não é algo horrível e assustador à primeira vista. Ele nos atrai e nos traz prazer. Se começarmos a alimentar nossa vida com fantsias, chegará um tempo em que a verdade não nos incomodará mais. Ela ficará somente no intelecto, e para qualquer pecado teremos sempre uma explicação lógica que nos satisfaça. Nos tornaremos experts na racionalização: "faço isso por causa disto"; "não tenho culpa de gostar dessas coisas". Quando menos percebermos, estaremos literalmente escravizados por determinada atitude ou outro tipo de envolvimento pecaminoso. O prazer na prática do pecado é sinal da falta de conversão. Quando recebemos a Jesus como Senhor e Salvador, a situação muda. Nosso prazer deixa de ser a prática do pecado para ser uma vida de bem com Deus e o próximo.

Que o Senhor Deus nos ajude!